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DEMOCRACIA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Democracia sempre! Deixando de lado o conceito utópico de democracia como lugar ou estado ideal de completa felicidade e harmonia entre os indivíduos, sabemos que, sem eleições livres, crescimento econômico, distribuição de renda, justiça social e segurança jurídica, esse regime político não existe ou morre. E mais: sem o respeito à propriedade intelectual, à criação individual e coletiva, ao direito do autor e, principalmente, sem ética empresarial, dentro do setor de atuação bem como diante de clientes e concorrentes, ela – a democracia – não funciona, não se distribui renda e não se exerce a justiça social, inviabilizando direitos e deveres da cidadania. Depois dos anos 1970, o País passou por uma desindustrialização feroz e criminosa. A indústria – a Nova Indústria Brasil –, seguindo o modal das economias do planeta, passa por profundas transformações, priorizando-se valores da sustentabilidade, da responsabilidade social e da transparência (ESG), frente às novas tecnologias, às ferramentas de serviços autônomos e à inteligência artificial. Os desafios são imensos. Para muitos, são devastadores. É quando o pensamento criativo e justo do construtivismo com responsabilidade, obriga-nos a pensar, analisar e refletir sobre o momento singular e crítico. O uso de ferramentas de serviços autônomos e da inteligência artificial ocupa, no momento, o âmago da indústria global, com incertezas e medos: estado emocional em resposta à consciência perante uma situação de perigo. Estamos em perigo? Talvez. O medo é um sentimento normal que nos protege em situações de perigo. O medo também pode nos impedir de buscar, sempre, a completa felicidade e a harmonia entre os indivíduos, mesmo que isso seja utópico, impossível e humano. Restam-nos, então, inteligência (humana), responsabilidade e coragem. Ao trabalho!

João Scortecci