Pesquisar

ELVIS NÃO MORREU

Quando Elvis Presley “abduziu-se”, tinha 42 anos de idade. Eu, leonino, de agosto de 1956, tinha 21 anos e 14 dias. A metade de sua idade! Sua última foto publicada na imprensa assustou-me: o “Rei do rock and roll” estava gordo e visivelmente drogado. Fiquei triste. Deprimido. Já morava na cidade de São Paulo - desde 1972 -; havia dado baixa - em dezembro de 1976 - do serviço militar obrigatório; trabalhava - desde março de 1977 - com venda de móveis e equipamentos para escritório; e já poetava e sonhava em, um dia, tornar-me editor de livros, gráfico e livreiro. Até hoje, Elvis (Elvis Aron Presley, 1935-1977) é assunto de destaque em matérias de jornais, revistas, TVs, rádios, no mundo e no universo. Com o meu salário do mês de agosto de 1977, comprei um gravador de pilhas da CCE e fitas K-7, com suas canções. Foi na virada do ano de 1977 que “soube” rumores de que Elvis, o “Rei do rock”, não havia morrido e sim “abduzido” por seres guardiões de outros planetas. A história ganhou força - e várias versões – com a publicação de livros, reportagens e depoimentos de pessoas que o “viram”, após a sua partida. Há quem diga que Elvis teria forjado sua própria morte para fugir da fama e dos “paparazzi”. Tudo é possível. Como fã, cultivei - e o faço até hoje - a imagem cinematográfica de Elvis sendo “abduzido” por extraterrestres. Coincidência ou não, selei minha crença depois que li o livro “Eram os deuses astronautas?”, do escritor suíço Erich von Däniken. “Elvis não morreu” tornou-se um eco, uma voz, um metaverso, que canta e embala gerações. Hoje - 8 de janeiro de 2022 – é aniversário de 87 anos de Elvis. Vale esperá-lo, sempre.

08.01.2022