Pesquisar

SEU FRIAS, TORTO ARADO, DONANA E O LEÃO 63

Hoje - lendo o Caderno Especial de 100 anos da FOLHA - descobri que o leonino Octavio Frias (1912-2007) não gostava de ser chamado de “Jornalista” e muito menos de “Publisher”. Gostei de saber que não sou o único. Não sou jornalista, portanto, a birra vai para o sentido egoísta e prepotente da palavra - Publisher – indivíduo que torna uma obra disponível para o público. Algo assim. Prefiro “Editor”. Menos complicado, simples, coisa de equipe, mais participativo, coletivo, mais time, menos egoísta e que - deixando de lado a minha implicância e frescurite aguda - significa a mesma coisa. Pronto, falei! Aqui cabe a desavisada máxima: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!”. O texto do Colunista Hélio Schwartsman (Folha de S. Paulo 100, página 18) merece leitura. Interessante saber sobre o incrível “Seu Frias”. Não o conheci pessoalmente, pena. Foi uma época que “babava” o Jornal da Tarde (1966-2012) e o devorava de “cabo a rabo”. Fui assinante de Veja, Quatro rodas, Super interessante e Placar. Restou - ainda persiste - assinar somente a Folha. Até quando? Não sei. Ando pensando nas irmãs “Bibiana” e “Belonísia” e a faca de sangue de Donana. Esse “Itamar Vieira Junior” é mesmo um grude. Dos bons, claro. “Torto Arado” veio e ficou nos olhos. Encontrei o “assombro” me provocando e, chamando para briga, na mesinha da sala. E agora? Devorei “vinte-e-nove-páginas” num único suspiro. Cativante! Já cancelei o pedal de domingo - acho que vai chover - e de assistir ao resto de um filme - meia boca - na Netflix. Acontece. A história se passa no sertão baiano, numa comunidade “Quilombola” de muitas deste Brasil covarde e bandido com seu povo. Alguns trechos de “Torto Arado” me “roubaram” até o sertão vazio do Ceará. Lá fiquei um tempo justo. Depois - do nada - voltei para os braços de “Donana” e a faca de cortar línguas. Itamar Vieira Junior também é leonino. Coincidências: Frias, Itamar e Eu. Segunda-feira - no melhor do sol - jogo na dezena do leão 63. Sorte do bicho.

28.02.2021