Comer presunto - pela primeira vez na vida - e andar de bonde de
graça! Foi o que aconteceu durante quatro dias em Natal, capital do estado do
Rio Grande do Norte. Isso em 1935, quando, oficialmente, o estado foi
comunista. Após um levante militar a capital potiguar caiu nas mãos dos
rebeldes que assumiram o poder com apoio do Partido Comunista Brasileiro (PCB),
liderados por Luís Carlos Prestes que - é o que dizem - foi pego de surpresa. Ainda
não é hora! Sob o lema "pão, terra e liberdade", os revolucionários
almejavam dar o pontapé inicial para a instalação de um regime soviético no
Brasil. Lendo sobre “os estratégicos” do levante: tomar a central elétrica, a
estação ferroviária e as centrais telefônica e telegráfica. Primeiras medidas
do Comitê Popular Revolucionário: destituição do governador, dissolução da
Assembleia Legislativa, saque dos cofres da agência do Banco do Brasil (parte
do dinheiro foi distribuído à população) e extinguir as tarifas do transporte
público. O povo adorou a novidade e o levante virou uma farra potiguar: dinheiro,
bebida, presunto fresco e transporte de graça! Isso um aparte (comentário) e
nada mais. Agora voltando leitura curiosa sobre a historiadora teuto-brasileira
Anita Leocádia Benário
Prestes, filha de Olga Benário (militante comunista alemã de origem judaica) e Luís Carlos
Prestes (militar e político comunista, líder da Coluna Prestes).
07.09.2020
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