Apologia não é paixão. Quem insiste nunca foi
amor de nada. Nem de ninguém. Nem de coisa alguma. Discurso que se justifica?
Nunca mais! É o pecar dos pesares. Da trilogia do inferno: pensamentos,
palavras e obras. Era assim - de joelhos - na remissão dos pecados da carne.
Palavras de Ambrósio. E dos pecados da alma: o que entregar de liberdade? Em
algum lugar da noite - essência de sombras - o terror da morte se trama.
Trama-se! Mesmo que suave: não há de ser nada. Não há de ser de ninguém. E nem
do depois. E o agora? Apenas o presente e nunca mais. É a dor. Que fica. E
fica.