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CASSINI, HUYGENS E A LUZ ZODIACAL DO COMETA

“ Cassini-Huygens” foi uma missão espacial de sucesso - não tripulada - enviada ao planeta Saturno e seu sistema de luas, em 1º. de julho de 2004, e continuou em operação, até 15 de setembro de 2017. Projeto conjunto da NASA - Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço USA, ESA - Agência Espacial Europeia e ASI - Agência Espacial Italiana. Entre as muitas descobertas da missão, estão ambientes potencialmente habitáveis nas luas de Saturno, incluindo um oceano de subsuperfície de água na lua “Enceladus”. A espaçonave de duas partes, “Cassini” e “Huygens”, foi assim batizada em homenagem aos astrônomos Giovanni Domenico Cassini (1625 - 1712) e Christiaan Huygens (1629 - 1695). Cassini nasceu em Gênova, na Itália. Era astrônomo e matemático. Desde cedo, demonstrou interesse em estudar os cometas, corpos menores - segundo a resolução B5, de 24 de agosto de 2006, da União Astronômica Internacional - do Sistema Solar, que, quando se aproximam do Sol, passam a exibir uma atmosfera difusa, denominada “coma”, e, em alguns casos, apresentam também uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiação solar e dos ventos solares sobre o núcleo cometário. Um cometa tem uma estrutura física dividida em três partes: núcleo - coração e vida -; cabeleira - alma e espírito de luz -; e cauda - corpo e presença divina. Em 1683, Giovanni Cassini apresentou a explicação correta do fenômeno da luz zodiacal: feixe de luz fraca, quase triangular, visto no céu noturno e que se estende ao longo do plano da eclíptica, onde estão as constelações do Zodíaco. É causada pela dispersão da luz solar nas partículas de poeira que são encontradas em todo o Sistema Solar. Para os poetas - guardiões do amor zodiacal –, um acasalamento no céu.  


João Scortecci