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PAULO FREIRE, HEGEL E A QUERELA INTELECTUAL

Eu e as querelas da vida. Querela: discussão; debate; contestação; disputa! E querela intelectual? Novidade. Quando dois ou mais pontos de vista contrários tornam-se relevantes e seus respectivos defensores entram em debate intelectual. Interessante, pensei. "Quer participar de uma querela?". Eu? Depende. A última "querela" de que participei foi no final dos anos 1990 e terminou com livro rasgado, cuspe na cara, cadeira voando e sangue nos dedos. Jura? Verdade. Fique frio! Os tempos são outros: vai ser uma querela virtual, pelo APP do Zoom. Sei. A querela tem nome? "Radicais Livres!" Criativo e conflitante, pensei. Eu explico. Vai ser assim: Um mediador e três argumentadores - renomados - todos da elite intelectual. Um petista raiz, um olavista anticomunista e um bolsonarista radical. Gente mansa e do bem! Importante manter o foco e o equilíbrio emocional. Sei. E quem vai ser o alvo da querela intelectual? O educador e filósofo Paulo Freire. O Reglus? Ele mesmo. Vai dar merda! Vai não! Com você como mediador a querela vai ser um - tremendo - sucesso. Já disse: vai dar merda! Fique em paz! No embate nada sobre filosofia, política, religião, ideologia e educação. E isso é possível? Depende. Depende do quê? Da sua habilidade em lidar com os radicais livres. Você é o cara! Já disse: não! Acho que você está de sacanagem comigo. Está? Juro que não. Uma pergunta: quem indicou o meu nome? Um tal de Hegel. Conhece? Desconfio. Tinha um livro dele nunca "lido" na estante da sala. Outro dia coloquei-o para doação. Pura vingança. Contestação conflitante ou algo assim. Aceita? Já disse: não é não!   

João Scortecci