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Topo do Monte Olimpo

Não conheço - ainda - o topo do monte Olimpo. Quem sabe! Morte é morte. Segue cartinha do escriba panteão para o jornalista “desavisado” que ontem postou no Facebook nota sobre o deus Apolo, aquele moço da mitologia greco-romana. Segue malvadas (índole perversa) linhas: Apolo NÃO é raiz de apologia (defesa, justificação). Anote, por favor, gama de sinônimos: abonação, panegírico, elogio, enaltecimento, encômio, engrandecimento, exaltação, gabação, glorificação, louvação, louvamento, reverência, valorização. Pobre Apolo. Agora sei dos seus pecados! De peste em peste a doença nos mata! Apologizar que significa “falar em defesa de alguém” virou febre na mídia. Nada contra. Até gosto desgostando. Moço jornalista estava de “tocaia” esperando o seu “obrigado”. Erramos sempre (Crasso, 59 a. C.) Acontece. Hoje, no exato da hora, nos desencontramos da condição de amigos. O post foi apagado (prudente) e eu, bloqueado justamente. O texto eletrônico tem disso: apaga-se! Prefiro a credibilidade do impresso. É assim que o “besteirol” nos habita. A queridíssima escritora Lygia Fagundes Telles nos ensina sobre a arte de escrever: “Rasgar, rasgar, rasgar. Eu rasguei muito”. Agora apologizando o post: Deletar, deletar. Eu deletei muito.