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Ideário das Bibliotecas

O que seria um “ideário” na visão do mundo? Um cenário de coletâneas. Fiquei pensando no assunto comigo mesmo. Ideário como cenário de livros. Uma biblioteca! Uma reunião de descobertas, invenções e propósitos do conhecimento. Uma seleta. Na concepção da razão literária uma obra da inteligência. Assim é a criação: oportuna e voraz. Na exposição do mundo - das agitações das palavras - ideário é o mesmo que feixe de ideias. Um conjunto. Um agrupamento de forças. Isso me levou até o menino chinês quebrando palitinhos de bambu na beira do rio Yang-Tsé-kiang. Filho - disse o Pai -  junte-os e tente quebrá-los ao mesmo tempo. O menino do Rio Azul até que tentou. Fez força e não conseguiu quebrar o ideário. Pai - não dá - respondeu. O que faço? Nada, respondeu o Pai. Palitinhos de bambu são letras. Apenas isso. São frágeis e não escrevem nada sobre a visão do mundo. Tente o feixe, tente palavras e logo você terá uma coletânea de ideias. Um ideário. E possivelmente uma biblioteca.