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Década da Morte!

Outro dia um amigo escritor com mais de 80 anos me disse: entrei na década da morte! Os números não mentem: quem não morre antes (aqui o obvio ululante) não escapa dela. Poucos e raros vão além. São os felizardos! O que todos pedem: saúde e lucidez! Estou na década das perdas (país, amigos e pessoas próximas). Não é fácil perdê-los. Dói muito. Parece que todo mundo que é interessante está partindo deste mundo. Dona morte: vasta lista de perdas. Driblamos e logo adiante somos driblados. Que graça tem isso? Hoje no bloquinho do Luiz Felipe Pondé: “suspeito que o clímax da humanidade tenha sido o alto paleolítico”. A Dona Morte sabe das coisas. É carnaval.