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Big Techs Fora da Caixinha

Os gigantes da tecnologia estão avançando com apetite para os negócios financeiros. Os Bancos estão assustados e não sabem como segurar a onda. Muitos ainda estão na idade da pedra e resistentes a tudo que é novo. Seguem o “dinheiro” e priorizam saldos e contas milionárias. São zelosos e guardiões e o fazem com segurança. Onde está o problema? Para acessarmos uma conta bancária, de Crédito ou investimento - usamos “senhas” dos mais variados tipos. Os mais modernos Já utilizam senhas digitais e faciais. Tudo em nome da segurança e do cuidado com o patrimônio alheio. Justíssimo! Vez por outra - enchem o caso de seus clientes - solicitando atualização de cadastro e pedem um monte de bobagens e informações inúteis. Essas informações -  falo das pertinentes - nunca são usadas. No máximo para vender seguros de vida e outras pequenas coisas, que são alocadas nas obrigações de seus gerentes de produto. Não trabalham com o e-mail e nem com o número do telefone celular de seus clientes, diferentemente dos gigantes da tecnologia que usam e abusam das duas ferramentas na formação de perfis ativos de seus usuários. A porta está aberta! Hoje “sabem” da vida de todos nós. Sabem onde estamos, para onde queremos ir, o que consumimos, das nossas ambições, planos, desejos e sonhos. Os Bancos estão cegos ou são ingênuos? Alguns, em suas páginas na web, costumam escrever: “Não enviamos e-mails contendo links ou solicitando atualizações de certificados digitais, componentes de segurança ou identificação do usuário.” Outros “criaram” a tal da infeliz “plataforma” perdendo de vez o pouco do que ainda restava de contato corpo-a-corpo com seus clientes fieis e tradicionais. Isso é usar o ruim da tecnologia. É aquilo que nos afasta e nos isola do mundo. Estão pensando dentro da caixinha e não percebem que a vida acontece fora dela.