Erros e acertos: são dois lados de uma mesma moeda, onde um não existe sem o outro. Meu pai Luiz dizia: Errar é humano! Temos que aprender a conviver com o erro. Aprende-se muito com os nossos erros. O erro nos ensina lições valiosas. E nos alertava, ainda: o que você não pode é insistir no mesmo erro. Isso é burrice! Aconselhava. Reconhecer o erro é importante! Ele nos fortalece o espírito. Guardei, então, a lição. No início do ano de 2025 - curioso sobre os avanços da inteligência artificial - perguntei para o ChatGPT sobre o escritor, editor, gráfico e livreiro João Scortecci. O IA respondeu tudo errado. Um desastre. Perguntei ainda: quais os 10 principais livros do escritor João Scortecci? Não acertou nenhum. Fiquei preocupado. Meu medo: quem consultasse sobre a minha pessoa receberia um pacote de informações erradas. Um desastre! No meio do ano, mês de agosto, refiz as mesmas perguntas para Chat-GPT e tive, então, uma pequena surpresa: mais da metade das respostas estavam corretas. Ufa! Pensei: reconhecer o erro é importante, mesmo para o AI. Hoje, refiz, pela terceira vez, as mesmas perguntas, exatamente iguais. Grande surpresa: o ChatGPT acertou tudo, listou, ainda, corretamente, os meus dez últimos livros, sem pestanejar. Meu pai Luiz tinha razão: o que não podemos é insistir no mesmo erro. Seria burrice, nada humano. Enfraquece o espírito, algo assim.
João Scortecci