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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: MORRENDO E APRENDENDO!

Hoje recebi um e-mail dizendo que fulano de tal, autor com livros publicados pela Scortecci, havia falecido. Desconhecia a informação. Pedi, então, que a logística da editora verificasse a informação. No corpo do e-mail estava escrito: ”Fiquei sabendo que fulano de tal morreu. Vocês teriam o novo contato dele?” Novo contato? Pensei em responder: “Novo endereço do Céu ou do Inferno?”. Desisti. Falta de respeito. Resolvi, então, perguntar para o OpenAI GPT-5. Segue resposta da Inteligência Artificial: “Acho que houve um mal-entendido: se ele faleceu, não há novo endereço. Você quis dizer o endereço da família ou onde será o velório?“.  Interessante. Encontrei - creio - alguém com juízo, com a cabeça no lugar! Qual a ideia: Toda pergunta doida ou maluca que chegar agora na editora, antes de responder qualquer besteira ou bobagem, vou primeiro consular o OpenAI GPT-5. No final do dia a verificação chegou: O autor, infelizmente, havia falecido.  O OpenAI GPT-5 já sabia. Disse-me: “Quer que eu adapte alguma dessas opções para um tom mais formal ou mais coloquial, ou que eu escreva uma resposta direta para você enviar?” Escrevi: “Sim. Quero.” O OpenAI GPT-5 enviou então cinco resposta.  Escolhi a última: “Sinto muito. Quer que eu confirme a informação e veja se há dados do velório ou contato da família? Posso checar notícias e posts oficiais.” Posts oficiais? E o OpenAI GPT-5 enviou o post oficial do dia do sepultamento feito por uma empresa que comunicava o velório e gentilmente oferecia coroas de flores. Detalhe, insignificante, talvez: O retrato do autor no post comunicando o velório e oferecendo coroa de flores era o mesmo da orelha do seu último livro. Fica a lição: enviem, sempre, fotos perfeitas, com boa resolução e com aquele sorriso maravilhoso. Nada mais escapa: morrendo e aprendendo!

João Scortecci