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O ASTERÓIDE 5020 E AS LEIS DA ROBÓTICA

Gosto de ler tudo sobre robôs. Mania antiga, desde a época que li, pela primeira vez, o livro o "Eu, Robô", coletânea de contos do escritor russo Isaac Asimov (1920 – 1992), mestre da ficção cientifica. É dele as quatro Leis da Robótica: 1 - Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal; 2 - Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei. 3 - Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis e 4 - Um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal. Hoje no UOL dei de cara com uma foto de um robô sorridente, experiência japonesa, coberto com pele viva, criado a partir de células humanas, aplicada a um robô para fazê-lo sorrir de uma forma “realista”, mas assustadora. Os pesquisadores da Universidade de Tóquio usaram um "gel carregado de células formadoras de pele". Especialistas em robôs bio-híbridos - é o que diz a matéria do UOL - esperam que um dia esta tecnologia seja utilizada para criar andróides com aparência e capacidade similares aos humanos. Acho - opinião de poeta e nada mais - que os robôs deveriam ter - sempre - aparecia de robôs. Máquinas! Sinto que a “coisa” anda indo por caminhos estranhos e logo teremos robôs iguais e semelhantes a humanos. Outro dia conversei com Isaac Asimov sobre o assunto. Propus, até, uma quinta Lei da robótica. Um robô não pode ter feições humanos! Algo assim. Asimov fez cara feia, mais prometeu pensar no assunto. Quando? Perguntei. Depois que voltar de férias do espaço, do seu asteróide 5020. Aqui com as minhas inquietações: acho que Elon Musk, o bilionário dono do X, anda copiando as tentações de Asimov. Em tempo, pelo WhatsApp: Asimov esquece tudo!      

João Scortecci