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AKASHA E O PENTAGRAMA DA ESTRELA

No espaço do cosmo - Akasha, amuleto do universo - proteção contra os demônios do inferno. Uma estrela - belíssima - guardiã da noite, deusa da boca do buraco de minhoca. Adoro minhocas, já disse isso. Acordo foguete ferido e navegante de mapas! Astronauta? Talvez. Meu espírito voa, no corpo abrasador até o colar das cinco pontas. Nau, marujo e capitão. No céu de Akasha sinais do universo: imensidão! Akasha, éter e fluido cósmico do pentagrama da vida! Amuleto. Éter do hausto divino. Casulo - cápsula de barro e tempo - onde dentro guarda-se o graal da humanidade. Cálice da Última Ceia. Cálice dos primórdios – quando tudo ainda era nada – até, então, fusão do magma do princípio e do fim. Akasha, quem somos? Akasha, de onde viemos? Akasha, para onde vamos? No destino: Ar, Fogo, Água, Terra. E mais adiante: audição, visão, tato, cheiro e paladar. E Akasha, então, responde: nascimento, infância, maturidade, velhice e morte. Pentagrama? Não. Estrela. No cosmo - o amuleto - proteção contra os demônios da inveja. Na figura do pássaro selvagem - aquele que devora minhocas - o éter do hausto divino que voa e voa, distante. Pássaro da noite? Não. Dois mundos: Estrela e Céu.  

João Scortecci