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"OUROBOROS" E A NATUREZA CÍCLICA DA VIDA

A vida é cíclica - começo, meio e fim - essência de sua própria natureza! Infinita - por definição, conceito ou fé - e, geometricamente, representada pelo número oito, deitado ou em pé. Tanto faz. Sua inclinação: direita, esquerda ou centro - igual o tempo e suas idas e vindas - é cenário mágico do que somos: passado, presente e futuro. Cíclica e imprecisa - a vida - “acontece” nos limites e no espaço dimensional do universo: o da existência! Nada fora dele respira, pensa, nega, aceita, sobrevive e ama. Amanda Gorman - a jovem poeta negra norte-americana que declamou o poema “A colina que subimos”, na posse dos presidentes norte-americanos Joe Biden e Kamala, nos disse: "O que eu realmente desejo com o poema é ser capaz de usar minhas palavras de uma forma em que nosso país ainda possa se unir e se curar..." Estamos doentes! Cíclica - por sigma ou sinal - de natureza divina e espiritual. Espelho que nos olha: mastro, vela e vento. Essência que “resfolega” conceitos, sabedorias e fé. E mais: esperança! Amanda Gorman, nos ensina: a colina que subimos - do oito em movimento - não representa inércia, castigo, vazio da besta ou destino de sorte. Significa herança, linhagem e equilíbrio. É a serpente “Ouroboros” da mitologia grega, devorando a sua própria cauda. Difícil definir começo e fim, de sua própria natureza.

João Scortecci