E o segundo apresentador, Caio Porfírio Carneiro, observa que Na Linha do Cerol, ao longo dela, desfilam, em traços elípticos, instantâneos vários, como num jogo de cartas dispersas, lá da infância perdida...
E ambos, em várias páginas, elogiam o escritor e o memorialista. De fato, o mesmo que aconteceu comigo. Gostei do jeito de João Scortecci narrar sua vida, desde a infância, e do estilo literário, muito bem apoiado pelas gravuras.
No enredo, o cenário é a cidade de Fortaleza (CE), em 1964. Fala de sua infância depois de 25 anos passados em seu exílio das plagas paternas. Com amor e carinho.
Apenas para o leitor ter uma ideia mais precisa do tema e do seu modo descritivo, transcrevo algumas linhas:
Lá fora, no pátio de ser menino inocente
brinco de marcha-soldado-cabeça-de-papel
no golpe revolucionário dos fatos
que é verde em tudo.
Osvaldo Lopes de Brito