Tragédia de Uru. Ziquizira do azar. Inhaca.
Urucubaca. Y-re-bur! O que aconteceu? Nada. Hoje a aula de “Etimologia
Aplicada” foi sobre: U-ru-bus (aves que se alimentam da carcaça de animais
mortos). Abutres? Sim. Da cabeça-preta. Black-tie! Não conheço. Depois da aula
fiquei afiado por uma carniça. Costela no bafo, com farinha. Estou
desassossegado de fome. Aqui com os meus ossos: pairar céu de brigadeiro.
Depressão de Uru? Não. Inhaca de lombriga (ascaris lumbricoides) no cio.
Y-re-bur por uma costelaria. Azarar o umbigo! Azarar? Arrastar asas na boca do
carvão. Brasar os olhos! Fazer a corte por urucubaca. Doideira! Você está de
corvo e com o espírito atormentado. Andou conversando com o Poe? Talvez. E o
V-19? Já acabou. Escafedeu-se. Acabou não. Flexibilizou-se! Acho que não. Estão
até falando em lockdown. Querem fechar tudo! Que ziquizira! E o convite? Não
entendi. O que faço dele? O do Edgar Allan Poe. O que tem ele? Ficou de levar o
corvo. E você? O carvão, a farinha e o mel. Vamos poetar penas e mastigar uma
tragédia. Ziquizira de Uru.
04.07.2020
04.07.2020